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Patricia Torvalds, filha do autor do kernel Linux, Linus Torvalds, tornou-se uma das signatárias do manifesto pós-meritocracia. O manifesto foi criado pelo ativista transgênero Coraline Ada Ehmke. Ele(a) é autor(a) do Código de Conduta que foi aceito pelos desenvolvedores do kernel ontem e fez Torvalds se afastar temporariamente da função de desenvolvedor chefe do kernel. Também é conhecido(a) por causar diversas polêmicas no GitHub, tentando expurgar dissidentes ideológicos, algumas vezes com base em posts em suas contas pessoais no Twitter.

O manifesto diz que “a meritocracia tem consistentemente mostrado que beneficia aqueles com privilégios, excluindo pessoas sub-representadas na tecnologia. A ideia de mérito nunca é claramente definida; ao contrário, parece ser uma forma de reconhecimento, um reconhecimento de que ‘essa pessoa é valiosa na medida em que é parecida comigo'” e prega que a indústria deve “abandonar a noção de que o mérito é algo que pode ser medido, e que pode ser almejado em igualdade de condições por todos os indivíduos, e que pode ser distribuído de forma justa”. Ao invés, o documento propõe um mundo “fundamentado em um conjunto central de valores e princípios, uma afirmação de pertencimento que se aplica a todos que se engajam na prática do desenvolvimento de software”.

Fonte: Reddit.

Nota 1: dado o comportamento do sr. Torvalds em listas de discussão, pode-se inferir a existência de motivos para sua filha assinar o manifesto.

Nota 2: os jantares em família deles deverão ficar bem agradáveis…