
“Coloquei aqui porque os bancos não têm dólares”, disse Pablo Unzueta, proprietário de um restaurante, à Reuters.”Se as pessoas se apegam a Bolivianos por muito tempo”, ele disse, “elas desaparecem”.
O antropólogo Bill Maurer chamou o dinheiro de “tecnologia moral” – uma ferramenta para expressar valores tanto quanto armazenar valor.A mudança foi pragmática, disse Jorge Alarcón, professor de direito financeiro da Universidade Católica da Bolívia, em entrevista à Reuters.Sua motivação, diz ele, é parte de negócios, parte da crença.Até março de 2024, a Bolívia tinha uma das proibições mais estritas da América Latina no comércio de criptografia, citando ameaças à soberania monetária.