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Déjà vu

De Nícolas Wildner:

Lembra do Linspire? Talvez o antigo nome “Lindows” lhe traga alguma lembrança? Pois é, ele voltou dos mortos em 2018…

O Linspire/Lindows foi uma distribuição baseada do Debian/Ubuntu que tinha como púbilco alvo o desktop e remonta de 2001. Foi fundada por Michael Robertson, e tinha como objetivo uma interface que lembrasse o Windows XP e vinha com customizações no Wine para uma teórica melhor compatibilidade com softwares para Windows. Após tomar um processo por conta da semelhança no nome(adivinha quem?) foi renomeada de Lindows para Linspire.

A versão 6.0 do Linspire possui uma década de idade, e durante o decorrer desta, os direitos do nome da distribuição passaram da empresa Digital Cornerstone para a Xandros, e agora para a PC/OpenSystems, que resolveu tirar o desfibrilador da maleta e ressuscitar o Linspire. Surgem então as distribuições Linspire 7.0 e Freespire 3.0.

O Freespire 3.0 é FOSS, enquanto o Linspire requer uma licença comercial e inclui componentes de software proprietário em sua instalação padrão. Ambos são baseados em Debian/Ubuntu então, a gama de softwares disponíveis deve ser, por dedução, aquela já conhecida dos remixes (cof, cof, refisefuqui…). O Linspire é vendido pelo valor de US$ 80 em licença de 12 meses.

Maiores detalhes sobre o licenciamento aqui.

Opinião do tradutor: Lembro-me da época de faculdade onde amigos, e conhecidos de meus parentes, compravam notebooks mais baratos em hipermercados e eram enganados pela propaganda do Lindows, e acabavam formatando seus equipamentos e optando pelo “Xispezão pirata”. Será que teremos a criação movimento retrô de pirataria com o lançamento do Linspire?

Referencia: https://br-linux.org/2018/01/linspire-lindows-ressurge-dos-mortos-em-2018.html

Referencia: https://www.phoronix.com/scan.php?page=news_item&px=Linspire-Server-2018