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O final da última semana foi tenso para os clientes dos chamados “bancos digitais”. No mesmo dia em que o Banco Central decretou a liquidação do Banco Neon por irregularidades, o portal de tecnologia Tecmundo noticiou ter sido contatado por um cracker chamado “John” que alegava ter obtido informações confidenciais de todos os clientes do Banco Inter, um dos queridinhos da Internet por oferecer serviços gratuitos.

O cracker enviou um manifesto ao portal detalhando suas motivações e seu modo de ataque. O criminoso revela possuir um arquivo de 40GB contendo “informações pessoais completas, com ficha cadastral, comprovantes, senhas de cartão descriptografadas (antigas e novas, registro de troca de senha), número de cartão e até mesmo CVV e data de expiração/validade dos cartões”, assim como cópias de declarações de imposto de renda e fotos de cheques que foram compensado. O arquivo já estaria sendo vendido na Deep Web por 10 bitcoins (aproximadamente R$ 330.000,00).

O atacante parece ter atingido seu objetivo, que seria o de alertar que “o sistema bancário brasileiro não está completamente preparado para a migração massiva para a nuvem”, algo que ainda não foi regulamentado pelo grupo de trabalho no Banco Central, mas que já está sendo adotado em larga escala pelas chamadas fintechs.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/seguranca/129811-exclusivo-vazam-dados-400-mil-clientes-banco-inter.htm